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IV SERNEGRA - 2015

A V edição do evento, realizado em Instituto Federal de Brasília, provocou uma reflexão sobre o projeto da modernidade/colonialidade, entrelaçado com racismo como eixo central para a compreensão da desigualdades enfrentada em três dimensões: do poder, do saber e do ser.

O evento  contou com apresentações artísticas, oficinas, debates, filmes, palestra, simpósios temáticos e contou com a presença de algumas das principais personalidades acadêmicas, artísticas e políticas que se dedicam ao debate e enfrentamento das questões raciais e de gênero no mundo. Ocorrido no mês de novembro, fez parte do calendário nacional da conscientização da história e da cultura negra, fato esse que, em todo ano, vem fortalecendo a missão do evento.

O SERNEGRA 2015 foi realizado em parceria com o II Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros da Região Centro-Oeste (COPENE-CO), reunindo cerca de 150 participantes em 12 Grupos de Trabalho. A exibição dos filmes “Carolina” e “Bróder” no Cine Brasília, seguidos de debate com o cineasta Jeferson De e com o Professor Nelson Inocêncio, deu início à programação, que acolheu também onze oficinas culturais e uma inovação. As plenárias que reuniram os participantes dos GTs do COPENE se deram na forma de uma palestra de abertura, proferida pelo Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) (ABPN), Professor Paulino de Jesus Cardoso, da Universidade Estadual de santa Catarina; e de duas mesas redondas: Aspectos jurídicos da questão racial, com a Procuradora Dora Bertúlio, o Procurador Tiago Pierobon e o Professor Joaze Bernardino, e Educação das Relações Étnico-Raciais, com as professoras Lúcia Brabosa, da Unb, e Anita Canavarro, da Universidade Federal de Goiás.. A programação cultural contou com o show da cantora e percussionista brasiliense Nãnan Matos, realizado na Funarte, e com a exibição do documentário “Os Mesquita” na comunidade quilombola de mesmo nome, situada a 70 quilômetros de Brasília. A programação e o resumo dos trabalhos do Sernegra 2015/ II Copene-CO está disponível em: revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/article/view/284/143

II SERNEGRA - 2013

O SERNEGRA integrou as atividades do Curso de Aperfeiçoamento para Professores em Educação para as Relações Étnico-Raciais (Uniafro), realizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, em parceria com o Instituto Federal de Brasília. A extensa programação atraiu cerca de 800 pessoas e foi aberta no Cine Brasília com o filme “A Batalha do Passinho” e debate com o diretor Emílio Rodrigues, o jornalista Adriano de Angelis e o Professor Breitner Tavares, da Universidade de Brasília. Na mesa redonda “Diálogos Formativos - A lei ao meu redor, a lei que eu não queria”, foi debatido o tema da violência institucional e a questão de classe, gênero e raça com os convidados: o Deputado Federal, Jean Willys, a mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira (DG), Maria de Fátima Silva e a pesquisadora da Justiça Global, Juliana Farias. O evento se consolidou no cenário acadêmico, ao promover pela segunda vez o Simpósio Sernegra, com 20 seções temáticas, das quais participaram pesquisadores e estudantes de todo o país. As seções reuniram cerca de 150 comunicações orais sobre temas como arte, feminismo e negritude; identidade negra e africanidade; políticas públicas e relações étnico raciais; escrita tradutória negra; mídia, racismo e representações sociais; juventude negra e genocídio, gênero e poder da mulher negra, entre outros. O evento contou ainda com diversas atividades culturais como os espetáculos de dança “Que cor é a Flor”, da licenciada em Dança pelo Instituto Federal de Brasília, Suprya Ramos e “O não costume de Adão”, do grupo de pesquisa do IFB - Campus Brasília, CEDASI; as apresentações musicais com o grupo de mulheres negras "Ialodês", uma mescla de poesia e música da diáspora africana, e com o cantor Máximo Mansur; e o espetáculo teatral “Ela se vinga com um monólogo”, da atriz e pesquisadora carioca Tatiana Henrique. Além disso, foram realizadas oficinas de diferentes estilos de danças africanas, oficina de turbantes, círculos de debate sobre temas como extermínio e invisibilidade da população negra, “afrobetização” e a dança afro no Brasil e sessões de cinema, com exibição dos filmes: “Music is Weapon”, Mulheres Africanas - A rede invisível”  e “Bamako”, grande parte delas ministradas pelo grupo do Coletivo Baobá, do Rio de Janeiro, dedicado à difusão das artes africanas e das diásporas. A programação do evento, que durou 5 dias, foi encerrada com visita dos participantes à comunidade remanescente de quilombo, Mesquita, localizada na Cidade Ocidental (Goiás).

A abertura do SERNEGRA passa a acontecer no Cine Brasília. A exibição do filme “Raça” e a presença do diretor, Joel Zito Araújo, para debate com a plateia, abriu a programação, que se estendeu por 4 dias, atraindo cerca de 600 pessoas, presentes no Cine Brasília, no Campus Brasília do IFB e na premiada peça teatral “Pentes”, do grupo de teatro brasiliense Embaraça. O evento ganhou repercussão nacional, ao promover Simpósio Acadêmico com 12 seções temáticas, das quais participaram pesquisadores de todo o país. Nas discussões plenárias estiveram presentes o professor Jocélio Teles, da Universidade Federal de Brasília, que à época estava à frente da Rede de Ações Afirmativas, e a Professora Ângela Maria Lima do Nascimento, que debateram sobre o impacto das cotas nas universidades brasileiras. Em outra plenária esteve presente a coreógrafa Carmen Luz, que apresentou ao público o seu mais recente trabalho à época, o longa-metragem “Um filme de dança”, que aborda as questões das artes e artistas negros na dança brasileira contemporânea. Na mesa redonda “Diálogos Formativos”, o tema “Culturas Negras e Educação” foi debatido pela Professora Rosane Borges, da Universidade de Londrina, e pelo Professor Breitner Tavares, da Universidade de Brasília. No Simpósio, além das 12 STs, que reuniram cerca de 120 comunicações orais, houve oficinas sobre temas como Arte Afrobrasileira, Literatura Negra, Letramento Crítico etc. O Caderno de Resumos está disponível em: revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/article/view/190/91

I SERNEGRA - 2012

O SERNEGRA surge como projeto-piloto, a partir da demanda de estudantes negras do Curso de Licenciatura em Dança, que reivindicavam espaço para discutir a africanidade no conteúdo curricular e a discriminação racial sofrida em seus cotidianos. Tiveram amparo no Grupo de Pesquisa em Estudos Culturais sobre Classe, Gênero e Raça, do IFB. Restrito às dependências do campus Brasília, o evento foi realizado durante dois dias, com programação cultural e debates sobre cotas no ensino superior, atingindo alunos e professores - um público estimado em 120 pessoas. O encontro contou com a participação do bailarino e coreógrafo Júlio César Pereira, com apresentação, oficina e debate sobre “Dança Negra Contemporânea” e também com a palestra da então Secretária Nacional de Políticas de Ações Afirmativa de extinta SEPPIR, Ângela Maria Lima do Nascimento. Bruna Jaquetto, Creomar de Sousa e Nelson Fernando Inocêncio completaram a programação com uma mesa redonda sobre Educação, Arte e Feminismo Negro.

Taís Araújo - Uma entre tantas vozes da representatividade da força e empoderamento da mulher negra no Brasil
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